12 de setembro de 2013

CONCEPÇÃO DIALÉTICA DA LIBERDADE

CONCEPÇÃO DIALÉTICA DA LIBERDADE 
Introdução
Esse caderno esta ótimo, bem elaborado e fundamento numa linguagem acessível sem perder a profundidade.
Numa equação acontece o mesmo, só que com caracteres lógicos, reais segundo Hegel, mas sem existência concreta só abstrata. Vejamos: 1 + 2 = 3. Um é unidade; dois é dualidade; três não é unidade e também não é dualidade, embora contenha esses conceitos dentro de si.
Assim, o movimento provocaialética é a razão da existência do ser humano. O ser humano é a síntese entre a razão e a sua aparição que é a matéria: uma manifestação com capacidade de raciocínio. Para Hegel, o ser humano é a manifestação de um ser lógico que ele chama de Espírito.
Os seres humanos são, num primeiro momento, egoístas, instrumentais, voltados para si mesmos. Neste momento histórico Hegel diz que os seres humanos são a manifestação do Espírito Subjetivo. A contradição dialética imediatamente aparece: o ser é egoísta porque há outros seres em volta. Não haveria como ser egoísta se um ser existe sozinho, o egoísmo é uma relação de um ser para outros seres. Isso gera uma sequência de angústias que contrapõem um ser único para outros seres. Aparecem, necessariamente, noções de pertinência para coexistir numa multiplicidade: são as noções da ética. De fato, entender-se como parte de um grupo exige uma postura de comunhão com o todo. Essa força de oposição ao Espírito Subjetivo é o que Hegel chama de Espiríto Objetivo e a sua manifestação é o Estado que é uma comunhão de entes individuais. O ser humano que compreende essa necessidade de unir-se ao todo, de comungar com a sociedade, percebendo que o ser único é criatura do ser coletivo ao qual participa ativamente, é a manifestação do Espírito Absoluto. Então, o Espírito Absoluto é o momento de síntese entre o Espírito Subjetivo, egoísta e autocrático, com o Espírito Objetivo, que é a comunidade representada pelo altruísmo e pelo consenso.Porém, é necessário haver liberdade para que esse movimento dialético entre Espírito Subjetivo e Espírito Objetivo aconteça, condição básica para qualquer movimento transformador. Esse é o legado mais importante de Hegel: a liberdade é condição necessária para a viagem do Espírito, mas não a liberdade total, que é mera manifestação do egoísmo do Espírito Subjetivo, mas a liberdade que é instituída pelo consenso numa comunidade. A adequada liberdade é a condição necessária imposta pelo universo para progredirmos para Espíritos Absolutos.
Sandro diz fundamentado em Hegel – o  sistema lógicos de sucessões é o que ela chama de dialética. Depois ele aprofunda o espírito na concepção hegeliana.  Em seguida aborda a dialética de forma clara, citando: “a liberdade é condição necessária para a viagem do Espírito, mas não a liberdade total, que é mera manifestação do egoísmo do Espírito Subjetivo, mas a liberdade que é instituída pelo consenso numa comunidade.”




 

ETAPA I – A CONCEPÇÃO DA LIBERDADE

A maldade é uma parte constitutiva da essência humana, e é um dos temas desta edição de Filosofia Ciência & Vida. Saiba qual o pensamento do idealista Georg Wilhelm Friedrich Hegel sobre a maldade e qual a sua relação com o exercício da liberdade.
Veja ainda, a opressão do tempo, pensadores comentam a angústia de correr contra o relógio, fato que se tornou o fenômeno da modernidade; os males da corrupção, um problema que pode estar associado à cultura de impunidade e falta de educação; e muito mais.
Sugestão de atividade:
Atividade possível 1:
A partir do filme "Boa noite, boa sorte" (Good Night, and Good Luck), dirigido por George Clooney, proponho a discussão da ação do movimento dialético, que se dá entre a liberdade de expressão e a censura na mídia jornalística. O resultado final do embate foi uma auto-censura da mídia, ou seja, os canais jornalísticos passaram a censurar internamente as notícias antes delas serem divulgadas.
 
Atividade em revisão, por favor, aguarde em breve atualizaremos.
 

Nenhum comentário: