11 de setembro de 2013

TEMA: COMO INCLUIR, SOCIALMENTE OS MILHÕES DE AFRODESCENDENTES DO BRASIL?


AULA DE FILOSOFIA 
Tema: Como incluir, socialmente os milhões de afrodescendentes do Brasil?


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ATIVIDADE


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – REFLEXÃO SOBRE O RACISMO – FILOSOFIA VOLUME 3




Foram apresentados dados sobre os índices de escolaridade entre cor e raça segundo definições do IBGE, expectativa de vida entre negros e brancos e o nível de mortalidade infantil em que as negras têm 66% de possibilidade de morrer do que a criança branca.

Tudo isto com base no Caderno do Aluno, Volume 3, 2º ano do Ensino Médio, da Secretaria do Estadual de Educação de São Paulo, ano de 2013, páginas 9 e 10.
 


ATIVIDADE DE FILOSOFIA[i]
O racismo não tem como consequência apenas a separação entre pessoas diferentes; o racismo é um conjunto de práticas que interferem diretamente na condição de vida de grande parte da população brasileira e mundial, acarretando modos de vida baseados em injustiças sociais, ausência de direitos e dificuldades materiais perversas. Observe os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), disponíveis no respectivos sites: HTTP://www.ibge.gov.br e HTTP://www.pnud.org.br.
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Aspectos analisado                     | Brasil |                       Cor ou raça*
                                                                                 | Branca|  Preta |  Parda |
Taxa de analfabetismo |
das pessoas de 15 anos |           |10,0|              | 6,1  |         | 8,1   |      | 14,1 |
ou mais.                          |

Média de anos de estudo|        
Das pessoas de 15 anos   |       | 7,3 |                  |8,1|            |6,4|        |6,3|
Ou mais                              |

Pessoas com 25 anos ou |    
Mais que concluíram o  |            |9,0|                 |13,4|          |                  4,0|
Ensino superior              |
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O racismo não tem como consequência apenas a separação entre pessoas diferentes; o racismo é um conjunto de práticas que interferem diretamente na condição de vida de grande parte da população brasileira e mundial, acarretando modos de vida baseados em injustiças sociais, ausência de direitos e dificuldades materiais perversas. Observe os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), disponíveis no respectivos sites: HTTP://www.ibge.gov.br e HTTP://www.pnud.org.br.

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Aspectos analisado                     | Brasil |                       Cor ou raça*

                                                                                 | Branca|  Preta |  Parda |

Taxa de analfabetismo |

das pessoas de 15 anos |           |10,0|              | 6,1  |         | 8,1   |      | 14,1 |

ou mais.                          |


Média de anos de estudo|        

Das pessoas de 15 anos   |       | 7,3 |                  |8,1|            |6,4|        |6,3|

Ou mais                              |


Pessoas com 25 anos ou |    

Mais que concluíram o  |            |9,0|                 |13,4|          |                  4,0|

Ensino superior              |

*As terminologias desta tabela são utilizadas pelo IBGE.

Fonte: IBGE. Pesquisa por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. Disponível em: HTTP://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2008/indic_sociais2008.pdf. Acesso em: 4 mar. 2012.

                                                               Expectativa de vida (idade)

Mulher branca |                                                          73,8|

Mulher negra   |                                                          69,5|

Homem branco|                                                          68,2|

Homem negro |                                                           63,2|

Brasil: esperança de vida ao nascer, por sexo e cor/raça.

Fonte dos dados: IBGE. Censos de 1980,1991 e 2000 In: Pnud. Atlas Racial Brasileiro. Pnud, 2004. Disponível em: HTTP://www.pnud.org.br/publicacoes/atlas_racial/ARB-Esperanca_de_Vida.doc Acesso em: 4 mar. 2013.


                                               Mortalidade infantil (Até 1 ano de idade)

Crianças negras têm 66% mais possibilidades de morrer

Fonte de dados: PNUD. Atlas Racial Brasileiro. Brasília: Pnud,2004.
Depois de analisar os dados, discuta com seus colegas a seguinte questão: No Brasil, há preconceito racial? Encerrada a discussão, elabore uma redação uma folha avulsa, com o seguinte tema: Como incluir, socialmente, os milhões de afro descentes do Brasil?
Essa redação pode transformar-se em um artigo para ser divulgado em mural ou meio impresso, caso sua escola já organize um jornal. Pode ser divulgado também em um blog na internet no qual você e seus amigos defendam igualdade de direitos para todos.


[i] Conteúdo retirado do Volume 3, do caderno do Aluno da Apostila do Governo do estado de São Paulo, edição 2013.


 
 
 FOTOS

Alunos debatendo o assunto

 Alunos lendo



Sala de aula


Discussão em grupo


7 comentários:

Caroline Teodoro disse...

Filosofia
Tema: Como incluir, socialmente os milhões de afrodescendentes do Brasil.

Como no mundo, no Brasil também há preconceito racial pela sociedade, economicamente e politicamente.
A falta de inclusão de pessoas negras na sociedade deixa cada vez, mais eles sem poder se desenvolver e ter as mesmas oportunidades de todas as outras pessoas.
O que poderia acontecer para incluir mais os afrodescendentes, é oferecer cursos profissionalizantes gratuitos, com mais incentivo de inclusão, pois normalmente poucos se interessam em se profissionalizar, e a minoria são negros.
Quando pensamos em pobreza, logo nos vem à cabeça uma família negra, uma senhora com vários filhos morando em um casebre, a falta de informação para essas pessoas, deixam-nas sem escolha de um trabalho melhor, a integração dessas pessoas na sociedade é muito importante para a diminuição da pobreza no Brasil.
Com a integração de mais possibilidades de profissionalizações e incentivos para essas pessoas, maior valorização elas terão e menos pobreza haverá no país, diminuindo a desigualdade social racial.

Caroline Teodoro de Souza

Marcio Alexandre da Silva disse...

Boa reflexão aluna Caroline.
O que você pensa das cotas de negros nas universidades?

Caroline Teodoro de Souza disse...

Então, como foi citado no texto acima o porcentual de negros nas instituições de ensino é muito baixa devido o nível de pobreza, o correto seria inclui-los dentro essa faculdades da mesma forma que se inclui as pessoa brancas que por acaso não ha diferença nenhuma entre elas.

Isabela Cristina Fernandes disse...

Afrodescendente: Uma herdade negada

O Brasil conta em média com mais de um milhão de negros distribuídos por km², dentre esses negros há também uma porcentagem significativa de índios o que torna o nosso país , uma terra micegenada.
No entanto, a desigualdade social(aos negros em especial) não é equivalente a predominância dos mesmos em território nacional ,o que nos infere a seguinte questão: o que fazer para incluir dignamente essa população negra , que tanto contribui para o crescimento econômico do nosso país?
bem, milhares de ideias circundam a minha mente nesse momento. É mais do que forçoso lutar por uma inclusão social, é doloroso ; pois o racismo é uma mancha no seio da nação, que reconhece a escravidão e o preconceito, mas que não fazem absolutamente coisa alguma para modificar a situação .
Eu não acredito que para iniciar esse trabalho de inclusão social, seja preciso que venhamos adotar práticas políticas que incubem educação sadia , atividades artísticas , conscientização dos grandes educadores em reconhecer esses negros como seres capacitados o suficiente para crescer na área profissional após a conclusão de um curso superior , e a benevolência do mercado de trabalho em contratar esses profissionais.
Esperamos contar com um Brasil que não negue essa herdade etnológica e cultural, por que o país, só vai crescer quando aceitar suas origens.

Nomes: Isabela Cristina Fernandes
Thais Pires dos Santos
Paloma Stéfanni de Carvalho

Série: 2° A
Filosofia

Biah Oliveira disse...

Negro na sociedade

Vivemos num mundo cercado de preconceitos, de desigualdade social, crimes e matanças. Mas dentre todas essas calamidades existentes, há uma que infelizmente ainda se destaca. Ela se chama racismo. Mediante todas as informações que temos no mundo contemporâneo, os negros ainda são recusados por pessoas e empresas apenas por sua cor e carga histórica.
Antigamente, a situação dos Afros-descendentes era muito mais precária. Viviam em péssimas condições, levavam chibatas como punição; Entretanto, quando a cana-de-açúcar começou a ser valorizada, esses negros começaram a ganhar seu espaço na sociedade parcialmente. "A sensibilidade despertada pelo sabor açucarado e os lucros advindos desse comércio motivaram a construção de uma sociedade, em que o mais português dos preconceitos não resistiu às tentações do suor escravo", ressaltou Gilberto Freire, geólogo e filósofo das causas naturais.
Acredito que esses seres humanos como todos nós devem ser aceitos na sociedade sem preconceito algum. Devem ter mais oportunidade de estudo, serem aceitos em cargos de alto escalão, quando capacitados e principalmente serem tratados como todos nos, afinal, o que muda uma cor na sociedade?

Marcio Alexandre da Silva disse...

Obrigado Caroline pelo seu comentário.

Marcio Alexandre da Silva disse...

Isabela, Thais Pires e Paloma parabéns pela belíssima reflexão.